Em meio a uma chuva de recomendações - deve-se trocar as fraldas assim, dar banho assado e fazer carinho de tal jeito - o estudo do comportamento dos bebês nos traz uma velha lição. Carinho é fundamental para eles serem felizes. Não basta cuidar direitinho, é preciso estimular.
Os bebês, quando estão dentro do útero, enrolam-se, como um círculo. Ao nascer, começam sua jornada rumo a posição ereta, que começa na cabeça e termina nos pés, o sinal de que são humanos. Para conquistar o conhecimento do seu corpo e dos seus sentimentos, nada melhor que a sua atenção. Sem ela ficam apáticos, vão definhando e morrem.
Eles conseguem perceber tudo o que os cerca, mas só podem expressar e registrar esse conhecimento e seu corpo. Primeiro é preciso saber que eles têm seis estados de consciência (ou graus, como preferir). Podem estar em inatividade alerta (aquele rostinho curioso, que parece ver o fundo de nossos corações, quando todo o movimento corporal cessa); alerta ativo (quando movimentam o corpo, olhos e membros); sono tranquilo (o soninho de bebê) ou ativo (quando se movmentam, chegando até a emitir sons ou abrir os olhinhos) e, por último o mais angustiantes: o choro.
As mãozinhas....
Eles ainda não dominam direito as mãos, mas conseguem fazer maravilhas com elas desde as primeiras horas, Um objeto próximo- o rosto da mãe, do pai ou um brinquedinho colorido - já basta para as mãozinhas irem em sua direção.
Eles agarram, pegam, jogam, colocam na boca (quando conseguem é uma verdadeira festa).
Tudo isso faz parte da estimulação - e é mais divertido quando não funciona como exercício.
Olha a careta!
Basta fazer uma careta para ele durante algum tempo que o pequeno imita. O sorriso, olhos esbugalhados, a expressão triste ou espantada são aprendidas exatamente assim: copiando a mamãe. Veja só na sequência como a Beatriz consegue imitar a mamãe direitinho. O mais impressionante é que os bebês consegem fazer isso desde os primeiros minutos de vida. A lição? Eles estão prestando uma atenção danada em tudo o que conseguem perceber. E o que mais gostam de ver é o rosto de alguém connhecido - de preferência a mãe e o pai, cujas vozes são familiares e servem como um "calmante" natural.
E o pé também faz muitas coisas. Quando pequeninos: os bebês têm o instinto de fechar os dedinhos e ficam sérios, olhando...
Cadê a mamãe?
Ao nascer os bebês ouvem tudo. O único problema é que não estão acostumados com os sons fora do útero. Com o tempo, aprendem a descobrir onde está a mamãe, o papai ou a vovó "de ouvido". A felicidade fica garantida quando, escondidas, falamos atrás do bebê e ele tenta descobrir de onde vem a voz.
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