O Bullying é um padrão de comportamento agressivo entre pares, em que é notório um desequilíbrio de poder, e que acontece de forma repetitiva e com a intencionalidade de agredir! Ou seja, não é um episódio isolado de agressividade; é prolongado no tempo!
Este tipo de situações ocorre mais frequentemente em meio escolar e a criança pode ser vítima de agressão verbal, física, emocional, social e também ciberbullying!
Geralmente as vítimas são crianças emocionalmente mais retraídas, com menos capacidades de encontrar soluções, por vezes rejeitadas e negligenciadas. Isto causa diminuição de auto-estima, problemas de aprendizagem, isolamento, podendo chegar a formas de depressão graves.
Os agressores são, habitualmente, mais velhos, mais fortes, mais populares nos grupos de pares e desenvolvem, muitas vezes, no futuro, comportamentos anti-sociais.
Quando os pais suspeitam de que o filho possa estar a ser vítima de Bulliyng, devem incentivar a criança a contar o que se passa sem receio, não minimizar o problema, assegurar que vão ajudar e tentar reforçar a sua auto-estima e o seu círculo de amigos.
Devem também contactar a escola de modo a serem traçadas estratégias conjuntas para resolver o problema.
Não esquecer que o agressor precisa também de intervenção; uma criança que repetidamente agride e magoa outra, precisa seguramente de ajuda.
E… atenção: quando qualquer um de nós observa actos de violência e não assume uma posição activa, torna-se um agressor passivo… o que não é admissível.
O Bulying é um problema grave. A cooperação de todos é fundamental para que a situação não persista. Todos somos responsáveis pela educação dos mais novos.
A nossa mensagem deve ser: os conflitos são normais… o que não é aceitável é resolve-los com violência.
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